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Os 10 melhores álbuns de música da América Latina para ter em vinil

On February 23, 2017

Latin rhythms have long been present in popular American music. From their influence in Jazz drumming, to the recent tropical influence in every other pop hit, we’re constantly reminded of the sounds originating from the southern portion of the American continent. We know Latin music through its influence on radio hits, and yet little we know of the opposite side of the cultural-interchange road.

American genres have defined music all over the world, and Latin American countries are no exception. Unique iterations of rock, hip hop and funk, among many other sounds, have flourished all over the continent, always offering a distinct vision of the genre to that of English-speaking artists.

In recent years, the internet has broken geographic and language barriers, allowing international exposure to Latin acts, and propelling their music to festivals all over the world. The 10 albums below are a statement on the Latin lifestyle and the way it translates to music. Whether you're one of the 46 million Spanish and Portuguese speakers in America, or you can't get beyond "Mi casa es su casa," your turntable deserves at least one of these records.

Soda Stereo: Canción Animal

Em Canción Animal, Soda Stereo dominou o som dinâmico que os consolidou como a maior banda de rock latino de todos os tempos. O disco é um show de habilidade da banda, onde instrumentos mudam de papéis de uma música para outra; de texturas mínimas de guitarra sobre uma seção rítmica marcante, a riffs distorcidos seguidos de perto por baixo e bateria. O som new wave e rock alternativo do trio argentino compõe uma tela orgânica para as letras pintarem ricas metáforas e versos eróticos. Faixas como a emblemática “De música ligera" ressoaram em estádios de futebol de toda a América do Sul nos anos 90 e se tornaram clássicos do rock latino-americano desde então.

Silvio Rodríguez: Al final de este viaje

Silvio Rodríguez é a maior voz da cena Nueva Trova, um movimento musical nascido da Revolução Cubana nos anos 60. Al final de este viaje é sua melhor coleção de músicas e uma peça essencial na música de cantores e compositores latinos. Acompanhado apenas por seu violão, Rodríguez canta apaixonadamente letras poéticas com imagens vívidas de amor, desejo, vida após a morte e alienação. Seu virtuosismo no violão alterna entre dedilhados belos e acordes, às vezes lembrando a música do sul da Espanha, do Oriente Médio e do Caribe. Canções como "Canción del elegido," "Ojalá," e "Óleo de mujer con sombrero" são repletas de variações de desempenho, intensidade e mudanças de tom como um meio de transmitir sentimentos e humores contrastantes dentro de uma única peça.

Caifanes: El Silencio

Quase duas décadas antes de seu show de reunião no Coachella 2011, Caifanes presenteou a música em espanhol com El silencio. Este álbum capturou o auge de um som único que a banda vinha desenvolvendo há anos. Sua visão sinistra do pós-punk e new wave é repleta de crescendos lindos, de versos atmosféricos sombrios a refrões totalmente rock. Guitarra e baixo se revezam como forças motrizes em cada uma dessas músicas, sempre imprimindo em seu tocado fortes tons de música tradicional mexicana. Da cumbia e salsa à música pré-colombiana, cada linha contribui para a sensação de outro mundo das músicas. Adicione Adrian Belew do King Crimson na produção e você terá um álbum único que, apesar do sentimento folclórico onipresente, permanece rock o tempo todo.

Rodrigo Amarante: Cavalo

Quando a série da Netflix Narcos apresentou a música do cantor e compositor brasileiro Rodrigo Amarante para uma audiência de milhões, poucos sabiam que ele já era um grande nome tanto na música tradicional do seu país quanto na cena indie californiana. Seu primeiro projeto solo, Cavalo, mostra as raízes profundas que ele tem nesses dois mundos aparentemente díspares. Através de 11 faixas cantadas em português, inglês e francês, Amarante compartilha uma visão íntima de sua própria existência como um outsider na América. A delicada produção atmosférica empresta da música psicodélica e ambiente para complementar o canto melancólico e o violão acústico que acena para a bossa nova tradicional, bolero e samba. As belas "Nada em Vão" e "I'm ready" evidenciam sua criação no Rio de Janeiro, enquanto o pós-punk "Hourglass" reflete seus anos recentes em Los Angeles.

Ana Tijoux: 1977

A rapper chilena Ana Tijoux tem chamado atenção além do mundo de língua espanhola há anos. Você não precisa entender uma palavra da faixa título biográfica ou da canção de amor "Problema de 2" para sentir uma conexão com o que ela está dizendo. Com a ajuda de uma produção notável, o álbum entrega mensagens e sentimentos concretos em cada música. Tambores sincopados que lembram produtores da costa oeste, teclas jazzy e um ótimo uso de samples definem o tom sensual para Ana Tijoux lançar seu fluxo constante. Faíscas de Neo Soul e versos de destaque adicionam variedade ao álbum, mantendo-o interessante do começo ao fim. Se Thom Yorke e Iggy Pop amaram sua música sem entender uma palavra, você certamente também vai.

Café Tacuba: Re

Imagine 24 horas na Cidade do México. O trânsito frenético, as viagens de metrô lotadas, a profusão de sons e cores em cada rua e o cheiro de comida picante em todos os lugares ao seu redor. Quando você vai para a cama, você testemunhou todos os tipos de cena, imerso em um ritmo intenso e sem parar. É assim que é o segundo álbum do Café Tacuba. Ao abraçar uma miríade de gêneros ouvidos em sua cidade natal, o quarteto conseguiu transmitir a diversidade caótica da cidade. Com a ajuda do aclamado produtor e compositor de trilhas sonoras Gustavo Santaolalla, a banda pegou gêneros tradicionais e os transformou em uma expressão única de art rock. Esta fusão inigualável de sons urbanos contemporâneos levou o Café Tacuba ao reconhecimento internacional, aparecendo no Coachella quatro vezes desde 2003.

Gustavo Cerati: Bocanada

Após a dissolução do Soda Stereo, o frontman Gustavo Cerati retomou a experimentação sonora dos últimos álbuns da banda e criou uma peça essencial para a música alternativa em espanhol. Seu primeiro disco solo, Bocanada, contrasta a produção assustadora do trip-hop com melodias pop brilhantes e belos trabalhos de guitarra. Com a ajuda de uma orquestra de 48 peças, um sampler e sintetizadores emprestados da música house, Cerati criou faixas bonitas que trabalham juntas para retratar a mente em evolução de um homem complexo. As emoções sobem e descem, os motivos são ecoados ao longo do álbum e passagens instrumentais se desenvolvem nos humores sugeridos pelas letras. Assim como a vida, o álbum é sensual e melancólico às vezes, apaixonado e caótico em outras.

Bomba Estéreo: Elegancia Tropical

A celebração faz parte do genoma latino, portanto, não é surpresa que o maior ato de língua espanhola dos últimos anos seja um que se dedica à música orientada para a dança. A banda colombiana Bomba Estéreo captura o espírito alegre da vida latina em sua música, com faixas que misturam ritmos caribenhos e produção house. Elegancia Tropical não é um sucesso de clube, é a trilha sonora de uma festa na praia. Não é chuva de champanhe, são mojitos e dança sensual. Batidas eletrônicas mantêm a festa rolando, enquanto linhas de guitarra brilhantes infundem fortes vibrações tropicais. Faixas como "El alma y el cuerpo," "Pájaros" e "Pa' respirar" são capazes de transformar o lugar mais frio em um paraíso caribenho.

Los Tres: Los Tres

O final dos anos 80 foi dominado por sintetizadores e cortes de cabelo ruins, junto com a New Wave e o post-punk que vieram com eles. No entanto, Los Tres provou em seu álbum de estreia autointitulado que sons modernos poderiam ser alcançados sem tais excessos de spray de cabelo e instrumentos de novidade. Com canções que homenageiam várias inflexões de jazz e blues, a banda chilena conseguiu se inserir entre os rockeiros alternativos da época. Canções melancólicas, emocionantes e divertidas emprestam acordes e tocados dos gêneros tradicionais americanos, mas transformam-nos em um som próprio. Batidas pulsantes e guitarra frenética de rockabilly conduzem o caminho pelas dez faixas que compõem esta mostra de emoções humanas.

Manu Chao: Clandestino

Quando a música ranchera tradicional Chavela Vargas foi questionada por que se identificava como mexicana, independentemente de ter nascido na Costa Rica, ela respondeu algo que pode ser traduzido como "Nós mexicanos nascemos onde diabos quisermos." Acho que uma abordagem semelhante à identidade cultural poderia ser aplicada ao artista franco-espanhol Manu Chao, que, apesar de sua origem europeia, escreve músicas com um espírito inegavelmente latino. Seu primeiro projeto solo, Clandestino, foi o resultado de gravações feitas em vários países da América Latina em colaboração com artistas locais. Palavras em quatro idiomas e música em todos os sabores, do reggae à rumba, mostram que a mentalidade latina não se limita à etnia, é uma celebração inclusiva da diversidade e da vida.

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Arnoldo Gutiérrez Brizuela

Arnoldo Gutiérrez Brizuela is an architect who can't help but share his thoughts on his latest music findings with whoever is around. His Mexico City apartment is filled with compulsively bought records he's soon gonna run out of space for.

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