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Guardião do Rap: Faça a trilha sonora do seu quente outono nerd com esses rappers pouco conhecidos

Em September 5, 2019

Paz e amor, bênçãos a todos os nerds e esquisitos que leem Guardian of the Rap, ansiando por novos lançamentos de pessoas que eles nunca ouviram falar. Esta é a edição de agosto, e vou dar uma suavizada para que todos possamos respirar: Este mês, temos três. Um pouco menos de barulho, um pouco mais de foco, e muito mais com That Gay Shit. Sério, diga aos seus amigos rappers (** BOA **) para encher minha caixa de entrada com aquele material quente, tem sido uma seca desde que fiz o novo Gmail. Que o formato de descoberta arcaico vá para o inferno, eles não podem me parar...

...mesmo que eles ME PARASSEM. risada maníaca enquanto caio no esquecimento, chuva caindo.

Deixa pra lá, tô só na espera pro Hot Nerd Fall chegar e eu poder brilhar. Esperei uma década por essa porra, então é Temporada Aberta nos caras! Megan disse, tô de volta! O hotline continua aberto pra bons MCs mandarem suas rimas, sem restrições: guardianoftherap@gmail.com. Se essa coluna mudar de formato de novo — torcendo pra ser por causa de um influxo de coisa boa! — eu aviso quando as folhas começarem a cair e eu puder passar metade da vida de moletom.

Amo vocês, viu. Sei que já falei isso, mas... sério, tô falando sério.

JB Gotit: “Lemon Lime”

(produtor não listado) vídeo lançado em 31.05.2019 dirigido por Shot by Sheka disponível em todas as plataformas de streaming

Esse é o tipo de som que... aparece na sua timeline do nada, como um glitch. (Falando nisso: vocês notaram a nova mania dos rappers cortarem momentos dos vídeos virais pra usarem como promo pros próprios vídeos? Ainda bem que isso aqui não veio disso.) Ouvi falar de JB Gotit pelo burburinho do Queer Twitter pedindo pra promover o próprio pessoal, quase a única chance que rappers queer têm de subir numa indústria que continua mostrando o quanto não se importa com eles. Principalmente os negros, embora esses olhos vigilantes acompanhem cada inovação. Favoritar pro futuro. Roubo na estrada, tédio heteronormativo.

“Lemon Lime” não se preocupa com a vigilância inevitável; JB Gotit se declara a sensação do momento e descarta os caras com pedidos rasos pra aparecer. Na hora que JB chega, a batida (produtor não listado?) atinge o ouvido com uma doçura que faz qualquer um dançar. O cenário no parque de diversões só reforça essa vibe, e JB prova ser um falador de primeira que conhece o segredo do wifi de um jeito que o Aubrey nem sabe. JB Gotit não tá de brincadeira, ele é bala. O colete à prova de balas que ele usa claramente é só moda, ou será? Ironicamente, essa música é o hit do verão enterrado no meio do marasmo. E, claro, de Atlanta; se ele continuar explorando seu potencial de hitmaker, a viralidade de JB pode ir além das palhaçadas no IG Live. O handle dele é @GayRapGod, e um dia podemos nos curvar com as mãos nos joelhos.

Zhalarina: “Lala”

produzido por J.Santos lançado em 09.08.2019 disponível em todas as plataformas de streaming

Zhalarina é alguém que considero uma irmã, e ela é uma das MCs mais duronas do nosso amado estado da Florida no palco nacional. Sem mentira. Ela é todo bolo de abacaxi de cabeça pra baixo, Blue Magic e Sunday Service com comida de alma depois. (Não, o merch da igreja dela não é muito negociado no Grailed.) Oscilando entre documentarista e dramaturga, a música de Zhalarina nos coloca direto na Tampa que a manteve firme enquanto carrega uma empatia que permeia sua história e lança luz sobre o resto de nós. Depois de vários lançamentos mensais, ela nos deu “Lala”: mais um pedaço de sua alma, contado por meio de clipes de entrevistas com a família e relatos em primeira pessoa sobre os encantos e defeitos de seu pai.

Em quase cinco minutos, somos jogados diretamente na psique de uma criança cujo pai passou a maior parte da vida envolvido em vício, na rua e no sistema de justiça. A raiva transborda em arrependimento, mas o amor nunca desaparece da situação, por mais doloroso que seja. A batida de Zhalarina bate fundo, sustentada por samples vocais cortantes e uma melodia sutil e sombria que nos guia pelos detalhes inigualáveis de cada memória. Rina rima com uma qualidade narrativa que ultrapassa a maioria esmagadora dos MCs da sua idade, e além. Ela nos leva a esconder a caixa de comprimidos, ao portão da prisão, à linha de frente procurando seu pai durante uma overdose. E ainda assim, ela alinha as imagens de filmes da Disney e contos bíblicos para deixar os profundos traumas da infância de Zhalarina correrem livres, brilhos através das suas lutas. Declaro aqui atividade criminosa ignorar o poder bruto do trabalho de Zhalarina por mais tempo... acordem.

Cyrus: “Bad Bitch”

produzido por combustion + ghostface lançado em 19.02.2019

Primeiro de tudo, obrigado ao nosso Embaixador da Costa Leste Desuana por me alertar sobre essa! Eu mandei um tweet falando sobre não querer heteros cis dominando meu rolê, e tive uma resposta rápida do próprio Cyrus da Filadélfia. Com uma presença mínima nas redes sociais, e sua música ainda morando no SoundCloud, rapidamente me apeguei a essa “Bad Bitch” de um jeito que não sentia com qualquer lançamento do SoundCloud há um bom tempo. Em contexto, a produção de combustion + ghostface prospera no espaço do SC com seus 808s pulsantes e uma estranha melodia minimalista. Ela rapidamente encontra um lar na Corrida do Ouro do SC que enterrou muitas cabeças puristas na areia proverbial da juventude. No entanto, a presença de Cyrus por si só ameaça desfazer o machismo padrão cishet que ainda domina produções como essas... tá diferente!

Depois de deixar o baixo respirar, Cyrus avança com autodeclarações e ameaças casuais para qualquer um que se oponha. A música se vende sozinha, até mesmo com as unhas de acrílico na capa; Cyrus aposta no formato de rima punchline com um molho atualizado que elimina o excesso e o potencial de ser brega muitas vezes associados às eras dos blogs de rap. Em 110 segundos, Cyrus fez o que veio fazer: ganhar desenvolvimento no arroz e repolho, trabalhar e ser um “badder bitch” do que foi ontem. É sem frescura, DIY total, e vai incendiar o galpão depois da meia-noite.

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Michael Penn II

Michael Penn II (também conhecido como CRASHprez) é um rapper e ex-redator da VMP. Ele é conhecido por sua agilidade no Twitter.

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