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‘Tical’ de Method Man ajudou o Wu-Tang Clan a se tornar presença constante no mainstream

On June 25, 2019

In July, members of Vinyl Me, Please Rap & Hip Hop will receive an exclusive new edition of Method Man’s solo debut, Tical (you can sign up here). The album was the first solo LP from a member of the Wu-Tang Clan, and as our staff writer writes here, it cemented the group in the mainstream, where they’d stay for the rest of the 1990s.

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“É real, '94 brutal e crua / Arrombando sua maldita porta…”

1994: um ano depois de o Wu-Tang Clan apresentar ao mundo o 36 Chambers, RZA escolheu o Method Man como o primeiro na fila para a incursão do Clan em uma era incomparável de álbuns solo. As razões eram bem óbvias para quem conhecia a euforia caótica do primeiro período: o charmoso, mas rude estilo de Meth cortava os discos do Wu-Tang com um toque inconfundível que se mostrou uma arma inestimável para permeação no mainstream. Ele rima como se tivesse uma lâmina escondida debaixo da língua, sem temer adversários no mic ou na quebrada. Sua excentricidade se aproximava do centro, mantendo a essência underground daquela era sem a necessidade de preparar as massas para o sabor.

Os álbuns solo do Wu-Tang começaram a chegar a todo vapor, com múltiplos clássicos por ano, como em 1995, que teve a estreia de Return to the 36 Chambers do ODB, Only Built 4 Cuban Linx de Raekwon e Liquid Swords de GZA. Mas nos últimos suspiros de '94, surgindo dos becos de Shaolin, Tical apareceu na cena: Taking Into Consideration All Lives (nome que Meth só revelou décadas depois, no programa Desus & Mero). Alternativamente, o título se refere à mistura de erva que Meth consumia. Bastou uma escuta casual para perceber isso: o álbum queima em uma névoa de escuridão, nunca clareando o horizonte.

Enquanto o Wu-Tang Clan coletivamente mirava o teto de vidro para se tornar um pilar do mainstream, o universo autossuficiente de Method Man permanecia gravemente desinteressado em quaisquer frutos que uma vida de estrela pop pudesse oferecer. Tical não existe para ser algo do tipo crossover; não, este é Meth e RZA desenhando o purgatório em conjunto. Desde os chutes de kung-fu iniciais, este álbum soa como uma tempestade contida em uma garrafa de 40 oz: os beats de RZA avançam pelos tons cinzentos do estilo boom-bap, frequentemente interrompidos por sinistros sintetizadores lo-fi, piano sombrio e até uma sirene de polícia ao longe. Mesmo os momentos mais animados não rompem as nuvens: a versão original de “All I Need” traz vida para uma linha de bateria esparsa com um lamento robótico alternando com o sintetizador principal. (A canção de amor obrigatória é tão sombria quanto a rua em que ocorre.) Não há um grande modo operandi ou narrativa estendida como nos álbuns da sua época: RZA só está preocupado em elevar suas intuições mais sombrias ao poder, e Meth está focado em punir qualquer MC poser ao seu redor, com um ponto de vista anti-herói. Isso faz o acrônimo do álbum parecer extremamente irônico: Meth se orgulha de fazer pouco caso da competição, mas ele também acabou de te contar que esfaquearia a própria mãe pelas costas. E exatamente com o que Meth temperou o baseado?

“'Tical' não existe para ser algo crossover; não, este é Meth e RZA desenhando o purgatório em conjunto.”

Contextualizando, até o próprio Method Man admitiu mais tarde não ter percebido a gravidade de sua posição no projeto do Wu: sua loucura vesga no vídeo de “Bring the Pain” não é (cof, cof) atuação… ele estava realmente chapado de pó de anjo. Segundo ele, algumas sessões de Tical foram passadas da mesma forma, Meth deleitando-se com seu talento enquanto dava pouca importância ao que poderia acontecer em seguida.

Contudo, das trevas de Shaolin surgiu um vislumbre de esperança: Uma vez que “All I Need” ganhou o remix com Mary J. Blige, Meth e RZA ganharam seu primeiro Grammy com a reinterpretação. Apesar de ser o primeiro do seu tipo, e render dois singles no Hot 100 com “Bring the Pain” e “Release Yo’ Delf”, Tical muitas vezes é subestimado nas discussões sobre os álbuns solo emblemáticos do Wu-Tang. Uma reavaliação cuidadosa coloca Tical como uma exibição rápida do tipo de rima sobre rima que envelhece como um bom conhaque em vez de um malt vulgar. Remete a um período frequentemente romantizado quando dominar o mic era mais do que suficiente, sem nenhum enchimento à vista. Mesmo que as nuvens não se dissipem, é impossível tirar os ouvidos da agilidade de Meth enquanto ele narra a sarjeta com destreza formidável. Qualquer contestação à sua autenticidade seria recebida com a fúria de um maníaco que faria sua última hora soar magnífica enquanto se movia para silenciá-lo de uma vez por todas. É hip-hop pra c*&^%: desde a forma que Meth e Rae duelam com versos de batalha, até a capa quase indistinguível de Meth exalando a fumaça do baseado no além.

A única missão era entregar coisa bruta — o primeiro golpe, arrombando a porta ainda mais para a dominação do Wu começar.

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Michael Penn II

Michael Penn II (também conhecido como CRASHprez) é um rapper e ex-redator da VMP. Ele é conhecido por sua agilidade no Twitter.

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