Machinage é uma força avassaladora na cena do metal brasileiro, conhecida por seu som implacável de thrash que presta homenagem à era dourada do thrash da Bay Area. Fundada em 2007 pelo dinâmico guitarrista e vocalista Fabio Delibo, a banda se estabeleceu firmemente como uma potência no metal, emocionando o público com suas performances explosivas e riffs intrincados. Liderada pelos ritmos contundentes do baterista Ricardo Mingote e pelas linhas de baixo estrondosas de Adriano Bauer, Machinage combina ferocidade com precisão, criando um som que ressoa tanto com fervorosos metalheads quanto com ouvintes casuais. Com lançamentos significativos como It Makes Us Hate e Slave Nation, eles contribuíram enormemente para a evolução do thrash metal no Brasil, conquistando seu merecido lugar na cultura do vinil, com colecionadores ansiosos por seus lançamentos impactantes. Sua jornada no vinil celebra a autenticidade e a alegria tátil da música, trazendo uma dimensão única à experiência de escuta.
Nascidos e criados em São Paulo, os membros do Machinage cresceram em um vibrante caldeirão cultural que mesclava influências musicais ricas com um forte senso de comunidade. Fabio Delibo, com sua exposição precoce ao rock e ao heavy metal, rapidamente desenvolveu uma paixão pela guitarra, influenciado pelos sons caseiros da música brasileira e pela cena do rock internacional. Sua família, apoiadora embora humilde, estimulou seu talento musical, levando a experiências de infância que moldariam sua futura arte--como se destacar em eventos escolares locais e festivais de música.
À medida que o contexto socioeconômico do Brasil no final dos anos 90 e início dos anos 2000 testemunhou um aumento na música underground, jovens músicos como Delibo foram inspirados a pegar instrumentos e mergulhar na cena do thrash. A emoção de ouvir discos clássicos de thrash prensados em vinil instilou um senso de conexão e nostalgia que mais tarde influenciaria o som do Machinage enquanto buscavam suas ambições musicais. As primeiras jam sessions íntimas com amigos evoluíram para ensaios eletrizantes que marcaram o início do Machinage.
O som do Machinage é uma poderosa mistura de influências que refletem a energia bruta do thrash metal clássico. Bandas como Metallica, Slayer e Anthrax são inspirações palpáveis em sua música, evidentes no trabalho de guitarra acelerado e na bateria agressiva que definem seu som. Cada faixa ecoa o espírito ardente de seus predecessores, enquanto incorpora elementos únicos de suas raízes brasileiras, criando uma vibração fresca, mas familiar.
Além dos pesos pesados do metal, a banda também se inspira em uma variedade de gêneros, incluindo punk e rock progressivo, ampliando sua paleta sonora. Discos de vinil de álbuns influentes desempenham um papel significativo em seus anos formativos, com clássicos de thrash sendo tocados em toca-discos durante encontros noturnos, alimentando tanto discussões energéticas quanto explorações musicais.
A entrada do Machinage na indústria da música foi pavimentada com determinação e paixão. Começou como um esforço underground, gravando demos iniciais em pequenos estúdios e auto-distribuindo sua música entre os círculos locais de metal. O ponto de virada veio com seu álbum de estreia, It Makes Us Hate, lançado em 2011. O álbum apresentava uma mistura de speed metal e letras contundentes que cativaram ouvintes e estabeleceram sua presença na comunidade thrash. O lançamento em vinil deste álbum foi um momento decisivo para a banda, simbolizando seu compromisso com a autenticidade crua da música, levando até colecionadores a buscarem cópias para suas coleções.
No entanto, o caminho estava repleto de desafios, desde garantir tempo de gravação com restrições orçamentárias até superar obstáculos de produção. Contudo, por meio de colaborações estratégicas e auto-promoção incansável, o Machinage começou a construir uma base de fãs leais, que ansiava por sua abordagem única do thrash. Sua resiliência e paixão levaram à sua assinatura com o selo EMP de David Ellefson, impulsionando-os para o próximo nível e permitindo a produção de lançamentos em vinil de alta qualidade.
O momento que marcou a ascensão do Machinage à fama foi indiscutivelmente o lançamento de Slave Nation em 2017. Este álbum, gravado nos Estados Unidos com o aclamado produtor Curran Murphy, apresentou um som mais refinado e elevado, enquanto ainda mantinha a intensidade característica da banda. A edição em vinil desse álbum foi extremamente procurada, apresentando qualidade de prensagem excepcional e uma arte impressionante, que ressoou bem tanto com fãs quanto com colecionadores. Ele disparou nas paradas, conquistando um lugar em várias listas de metal top, solidificando sua reputação dentro da comunidade de heavy music.
O reconhecimento da crítica veio em profusão, com indicações a vários prêmios e uma crescente presença na mídia. Esse sucesso se traduziu em grandes shows, aparições em festivais e uma base de fãs crescente ansiosa para vivenciar suas performances eletrizantes ao vivo. Com cada prêmio, a posição do Machinage na cena do metal foi fortalecida, tornando-se um emblema do thrash brasileiro em escala internacional.
As jornadas pessoais dos membros do Machinage tiveram impactos profundos em sua música e letras. Fabio Delibo, inspirado pelas lutas e vitórias em sua comunidade, frequentemente canaliza temas de resiliência e consciência social em suas canções. Esses temas, junto com histórias de amizade e paixão, refletem seus contextos e vidas, ressoando profundamente com seu público. Além disso, seus lançamentos em vinil frequentemente apresentam artes que servem como uma narrativa, retratando histórias e marcos significativos de sua jornada.
Além disso, momentos de adversidade, como navegar pelas dificuldades da indústria musical, transformaram sua expressão artística, levando-os a explorar temas mais profundos e relacionáveis. Através de empreendimentos beneficentes e ativismo social, eles forjaram uma conexão com os fãs, misturando suas crenças pessoais com sua música, inspirando outros tanto dentro quanto fora da comunidade metal. Quaisquer desafios enfrentados só moldaram sua determinação, incorporando o espírito do thrash que representam.
A partir de 2024, a Machinage continua a prosperar, criando ativamente música que ressoa com sua fiel base de fãs. Suas recentes lançamentos mostraram uma evolução sonora enquanto se mantêm fiéis às suas raízes thrash. Eles também se aventuraram em novas avenidas artísticas, incluindo projetos colaborativos com outros músicos e apresentações em grandes festivais ao redor do mundo.
Durante sua carreira, ganhou respeito notável, incluindo vários prêmios que celebram suas contribuições para o metal e especialmente seu impacto na comunidade de colecionadores de vinil. Gerações mais jovens de músicos frequentemente citam a Machinage como uma influência, marcando seu legado duradouro. Seu status como artistas do vinil está alinhado com o renascimento da cultura do vinil, simbolizando a conexão crua que os fãs têm com a música. Com uma rica discografia e um compromisso com a autenticidade, o legado da Machinage na música está firmemente consolidado na história.
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